Amantes da gastronomia que não tenham feito um pão em meio ao isolamento social atirem a primeira pedra! Trigo, água, sal e fermento… E voilá! Temos o mais cobiçado alimento da mesa de café dos brasileiros: o pãozinho (que aliás, quentinho com manteiga… Humm!). Fato é que a panificação ganhou fôlego nos últimos meses. É que a cozinha virou ponto de fuga. Afinal, nada como se desestressar sovando uma massa de pão.
Nos Estados Unidos, o fenômeno é chamado de “baking boom” (como uma explosão de gente indo para a frente do forno). Com receitas para todos os gostos, tempos e braços, é importante saber escolher. “Os pães de fermentação natural são os mais indicados e procurados em função dos inúmeros benefícios que oferecem. A fermentação natural é um processo artesanal, sem química, feito apenas com água e farinha: o famoso levain.
É um pão ‘vivo’, de fácil digestão, nutritivo e tem resposta glicêmica mais baixa”, afirmou Simone Zambroni, nutricionista da padaria artesanal Bendito Seja Pães, em São José. Ainda segundo ela, o produto é ainda mais benéfico a saúde se sua produção for aliada ao uso de elementos integrais selecionados
XI, ENGORDEI.
Ainda que seja item indispensável na hora do lanche, a fama do pãozinho segue não sendo das melhores já que muitos profissionais de saúde o considera um dos vilões da dieta. “O que o tornará saudável ou não é a quantidade de consumo, a qualidade do produto e a escolha do acompanhamento. Para que a dieta seja balanceada, o ideal é harmonizar o pão com itens naturais”, garante Simone. A nutricionista também aconselha a ingerir o pão no período da manhã ou tarde para que não influencie o apetite e nem na qualidade das refeições principais.