3 de julho de 2023
Por Palmir
Julho Amarelo: conscientização para combater hepatites virais

O mês de julho é destinado ao alerta à população sobre as hepatites virais, doenças associadas à cirrose hepática e ao câncer no fígado. O “Julho Amarelo”, como nacionalmente é conhecida, é a campanha para conscientizar sobre a necessidade de cuidados da população em relação às hepatites virais.

O Dia Mundial de Luta Contra as Hepatites Virais é lembrado dia 28 de julho

As hepatites virais mais comuns no Brasil são as do tipo A, B e C. O diagnóstico precoce favorece o início do tratamento, acessível a todos pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

“Houve redução do número de casos de hepatites notificados no Espírito Santo e no Brasil nos últimos dois anos. Essa diminuição é relacionada à diminuição na testagem da população pelas medidas de distanciamento social. Mas, nos últimos meses, com o retorno progressivo de ações de testagem e a flexibilização das medidas sanitárias adotadas durante a pandemia da Covid-19 percebemos um aumento no número de diagnósticos”, conta o médico infectologista da Secretaria da Saúde (Sesa), Marcello Leal.

Dados da Coordenação do Programa Estadual de Hepatites Virais da Sesa mostram que, de 1º de janeiro a 23 de junho deste ano, foram notificados quatro casos de Hepatite A; 122 casos do tipo B e 49 casos de hepatite C. Não foram registrados no período casos de hepatite D e E.

“Aos primeiros sintomas de hepatite, como mal-estar, náuseas, vômitos, urina escura e fezes claras, pele e olhos aparentando coloração amarelada, deve-se procurar uma unidade de saúde imediatamente para atendimento”, reforça Leal.

Identificação

A Hepatite A é diagnosticada em pacientes que apresentam mal-estar, vômitos, icterícia, urina escura e acolia fecal e o exame de sangue anti-HAV IgM reagente, indicando que a pessoa tem hepatite pelo vírus A.

Os testes rápidos para hepatites B e C são, sobretudo, indicados para diagnósticos em indivíduos com infecção crônica e assintomáticos, ou seja, podem estar com a doença, mas não tem conhecimento.

O tratamento para a hepatite B (doença que não possui cura) é o controle por meio de acompanhamento médico e medicamento para combater a multiplicação do vírus no fígado durante toda a vida. A hepatite D, de forma similar, com uso de medicamento por aproximadamente 1 ano.

A hepatite C é tratada com medicamento por cerca de 12 semanas, tendo chance de cura de 95%. Para a testagem é necessário coletar uma gota de sangue do dedo do paciente.

Previna-se

 

 

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